Sempre fui melhor em inventar piadas, do que em escrever dissertações. Por isso, não esperem muito. Aliás, Não esperem nada! Este post não tem motivos muito justos ou eloqüentes, mas a ciência deve ser levada a sério e os estudos feitos mundo afora comprovam a minha posição: Ser magro é sinal de doença.
Hoje passeando pela internet deparei-me com duas belas notícias:
Um estudo recente afirma que a falta de nutrientes no corpo de quem está em dieta provoca um efeito colateral de autofagia --o cérebro dá ordens para que as suas células comam a si mesmas-- e aumenta, ao mesmo tempo, a sensação de fome em um ciclo vicioso. A pesquisa, feita por cientistas do departamento de medicina da Universidade Yeshiva, em Nova York, está publicada no jornal "Cell Metabolism".
A descoberta, que causa certo mal-estar ao ser ouvida pela primeira vez, tem sua importância. Ela pode fornecer dados para o desenvolvimento de novos tipos de tratamento para redução de peso.
É comum as células cerebrais se alimentarem de si mesmas como um dos últimos recursos para se obter energia e reduzir a privação de alimentos.
O corpo, por sua vez, responde com a produção de ácidos graxos, e isso faz com que o sinal de fome fique ainda mais forte, assim como o impulso de se alimentar.
Cientistas descobriram a razão para corrermos atrás de um sorvete ou um bolo em momentos de estresse -- e isso não tem relação apenas com a sensação agradável ao paladar, mas também com uma sinalização entre o estômago e o cérebro, segundo o estudo da Universidade de Leuven, na Bélgica.
A pesquisa, publicada na revista Journal of Clinical Investigation, usou exames de ressonância magnética para investigar os efeitos emocionais da injeção de ácidos graxos diretamente no estômago.
Cientistas apresentaram músicas e imagens tristes a um grupo de 12 participantes, antes de injetar ácidos graxos em metade deles, e uma solução salina na outra metade. Com esse método, os pesquisadores "driblaram" a distorção causada pelo estímulo do paladar.
Sem saber qual substância haviam recebido, os voluntários deram notas de 1 a 9 para o seu estado de espírito antes e depois das ressonâncias. Entre os que recebiam ácidos graxos, o "índice de tristeza" caía à metade.
"Consumir gorduras nos torna menos vulneráveis a emoções tristes, mesmo se não soubermos que estamos consumindo gorduras", disse Lukas van Oudenhove, coordenador do estudo, ao site HealthDay.
Para finalizar, só gostaria de citar o famoso pagode de Tião Carreiro e Pardinho: “modelo de agora é muito esquisito com essas mocinhas mostrando os "cambito", com as "canela" lisa que nem "parmito”...”
A Promotoria terminou, Excelentíssimo.
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