O capivariano Bruno Uvini segurava a taça do Mundial Sub-20 com as duas mãos firmes. Não era das mais pesadas, mas fazia questão de dedicar toda a sua atenção ao troféu mais cobiçado do último mês. Afinal, a emoção da conquista para o capitão com a Seleção Brasileira, no último sábado, com a vitória por 3 a 2 sobre Portugal, na prorrogação, era ainda maior. No Sul-Americano, em fevereiro, uma lesão o afastou dos jogos finais e, consequentemente, da comemoração no pódio.
– É um sonho realizado, não pude erguer essa taça antes pela fratura. Vim para a Colômbia com esse objetivo a mais e para mim esse gostinho é especial, em dobro. Concretizei um sonho da nossa geração e ajudei a nos colocar na história. Não vou desgrudar tão fácil dessa taça, só quando tiver que ir para a CBF (risos) – disse Uvini, encantado com a oportunidade.
– Essa taça tem um valor muito pesado. Sentimos o peso do mundo na mão. Só temos a agradecer a todos os colombianos, à nossa família no Brasil, à minha mãe que deve ter tido um infarto com a final, mas é excelente. Uma sensação maravilhosa.
De volta ao Brasil, o zagueiro pretende colocar em prática os próximos objetivos desde já.
– Tenho metas na minha vida. Quero voltar para o São Paulo, me firmar, quem sabe ser campeão brasileiro, ser titular... Sei que posso corresponder o que a torcida espera. Depois, consequentemente, viriam as convocações para a Seleção principal. É o sonho de todo o garoto e nosso principalmente. Quem sente o gostinho de erguer a taça do Mundial Sub-20 deve saber o quão bom é da principal.
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