[ATUALIZADO] Por onde anda o volante Amaral

No ano passado, comentamos do incansável Amaral, que estava desfilando seu futebol (e sua beleza) no exterior.

Alexandre da Silva Mariano, o Amaral, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 1996, 4 vezes campeão brasileiro, 3 vezes campeão paulista, campeão da Taça Guanabara, campeão da Taça Mercosul, bi-campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão Turco, que defendeu a Seleção Brasileira entre 1995 e 1996 e, que até hoje está procurando o Romário depois daquele elástico, teve de volta, até o ano passado, o status de estrela.

Casa toda mobiliada, motorista particular, fotos e caricaturas espalhadas por outdoors e, de sobra, a moral de jogar com a camisa 10.

Quando nem sonhava mais em receber um tratamento como este de um clube brasileiro, Amaral reencontrou na Indonésia as alegrias dos tempos gloriosos de Palmeiras, Corinthians, Vasco, Fiorentina (ITA), Benfica (POR) e Seleção Brasileira, nos anos 90.



Amaral estava no desconhecido Manado United. A torcida logo de cara fez Amaral se sentir em casa e voltar a lidar com a prazerosa rotina de ser parado na rua para posar para fotos e distribuir autógrafos. O tratamento de ídolo foi repetido até mesmo pelos jogadores rivais, que também tiram a sua casquinha após as partidas.

Esse ano, no entanto, o coveiro teve algumas desilusões. Estava contente (e me disse isso pessoalmente) no final do ano passado ao ter acertado com o Poços de Caldas, da segunda divisão mineira. O contrato se deu por intermédio do empresário chileno Celestino Zapata, que deu um golpe em todo mundo e desapareceu.

E não é que ele continua lindo?!

“Fomos enganados. Eu, a imprensa, a comissão técnica, os jogadores e também a diretoria. Enganaram o bobo na casca do ovo. Fui conversar com ele em São Paulo, em um escritório chique e assinei um pré-contrato. Mas a figura sumiu, deixando na mão a todos, inclusive a diretoria", disse Amaral sobre o ocorrido.

Depois disso, Amaral acertou com o Itumbiara, mas sua passagem por esse clube durou apenas 19 dias. Anunciado no dia 19 de fevereiro como reforço, aos 40 anos de idade, o jogador não passou nos testes físicos propostos pelo clube e acertou sua saída.

A agora, José Amaral?

(Fonte: Lancenet e Futebol Interior.)

(E aguarde, em breve, o livro com as gafes do Amaral)